Psiquiatra dá dicas para mulheres fortalecerem a autoestima
Psiquiatra formada pela Unifesp, coach
e autora dos livros As 3 faces da Mulher
e A Inteligência Feminina,
a doutora Hebe de Moura tem na autoestima um tema frequente em suas palestras. E a boa notícia, de acordo com a médica, é: por mais que você acredite não ter, seu amor-próprio existe, sim, e está em perfeito estado.
“Autoestima é como um espelho onde colocaram entulho por cima e apenas se vê isso. O que ele é? Aquilo que nos falaram desde pequenas: ‘Você é burra, é feia, é incapaz’. Ou então: ‘Como é que você vai sair desse jeito?’, entre outras coisas horríveis de se dizer a qualquer pessoa, em qualquer fase da vida”. De acordo com a psiquiatra, após um certo tempo, a pessoa deixa de ver o espelho e reconhece apenas o entulho como sendo a sua imagem. “Isso acaba mexendo com a sensação de valor que temos”, explica.
E como saber o nosso valor? Uma dica simples, segundo a escritora, é começar fazendo um inventário de suas qualidades. E vale registrar tudo aquilo em que você é boa: desde ser inteligente, boa amiga, mãe dedicada ou profissional competente até saber fazer um delicioso bolo de banana. “Mas o objetivo não é se mostrar perfeita porque perfeição não pertence ao nosso mundo e, sim, ao paraíso. É a combinação de nossos defeitos e qualidades que nos torna únicos, não podemos nos esquecer disso nunca”, acrescenta a médica.
Esse exercício costuma acender uma luz que nos faz nos ver melhor e, assim, conseguir separar a imagem do espelho daquele entulho jogado sobre ele, às vezes por anos, décadas. Entretanto, sempre pode sobrar alguma sujeira, lembra a médica. E aí entramos em ação com a mudança de atitude no tratamento conosco, o que inclui uma boa dose de consideração. “Isso nada mais é do que nos dar atenção e respeito”, comenta a psiquiatra. Carinho e acolhimento consigo são essenciais. “Essa limpeza na imagem do espelho acontece quando cuidar de nós passa a ser algo natural e contínuo. Quem se ama, se cuida, não é verdade? E isso também vem acompanhado de compreensão do porquê de termos autoestima baixa.”
De acordo com a doutora, o amor-próprio em um nível sadio tem o poder de despertar em nós a tolerância com o outro, assim como nos preenche de maneira a não ficar tão carente da atenção dos que nos rodeiam. Para finalizar, a médica enfatiza a importância do cultivo da espiritualidade e isso independente de qualquer religião. “A crença em um ser maior, que criou o universo e tudo o que há nele, incluindo nós, é fortalecedora. Se você tem essa origem nobre, é criação de Deus ou de uma força tão poderosa, como se sentir pequena e sem valor?” pergunta a psiquiatra, cujo site é www.drahebe.com.br.
O longa é inspirado na vida da atriz Malu Rocha e tem roteiro e direção do filho da intérprete, Pedro Freire. A obra mostra a relação familiar de três mulheres de gerações diferentes e que se alterna entre poética e tumultuada.
Ela teve 24 pinos e duas hastes colocados na coluna. Logo após, descobriu um tumor na hipófise, que a obrigou a retirar a glândula, o que resultou em doenças raras
A professora de Educação Fisica Maria Laisa Sampaio já passou por mais de 100 quimioterapias e várias cirurgias desde o diagnóstico de câncer colorretal, nível 4, que ela tem há 12 anos